SÍNDROME DO PÂNICO
A Síndrome do Pânico, também conhecida como Transtorno do Pânico, ou popularmente como “pânico”, se caracteriza como um ataque agudo de ansiedade, cujos principais sintomas no organismo são:
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palpitações cardíacas, sudorese (suor excessivo);
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sensação de asfixia (falta de ar);
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dor forte no peito, náusea;
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sensação de morte iminente;
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sensação/ medo de ficar louco;
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pensamentos obsessivos intrusivos incontroláveis;
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medos irracionais incontroláveis;
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vontade de sair correndo;
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tremores;
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sensação de desamparo/ desespero.....
Esses sintomas são sentidos pela pessoa como se estivesse tendo um ataque cardíaco, vive uma experiência horrível e angustiante como se estivesse morrendo. Depois dessa sensação física de iminência da morte, a pessoa fica com um medo constante de sofrer outro “ataque”, de perder o controle, tem medo de enlouquecer.
O Pânico causa muito sofrimento e um sentimento grande de descontrole do corpo e de si mesmo. Uma das principais complicações decorrentes disso é medo de ter uma crise sozinho sem ter alguém que possa socorrê-lo. Então, a pessoa não consegue mais sair de casa sozinha, tem receio de usar transporte público, avião, entre outras dificuldades. Às vezes, não consegue mais ir ao trabalho e/ou desfrutar de momentos de lazer. Portanto, a doença pode causar muitos danos à vida social e em alguns casos, chega ao ponto de paralisar a vida da pessoa.
A Síndrome do Pânico pode ser tratada sem medicação? A Psicoterapia pode ajudar no tratamento da Síndrome do Pânico?
Sim, é possível tratar a Síndrome do Pânico sem o uso da medicação! Na minha experiência clínica - mais de 18 anos!, tive a felicidade e o privilégio de tratar de alguns pacientes - que agradeço pela confiança - com queixas de Pânico, que com o processo de análise, o sintoma foi cedendo sendo possível sair dessa crise e retomar a vida, normalmente. Portanto, sim, podemos considerar que houve "cura" do Pânico. Eu até consideraria a psicoterapia bastante eficaz no tratamento desse tipo de patologia!
No entanto, cada caso deve ser cuidadosamente avaliado pelo profissional, podendo haver situações em que o uso da medicação seja importante. Tudo isso é discutido com o próprio paciente, se ainda assim, não for da sua vontade, ele não será obrigado a aderir à terapia medicamentosa.